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MARIA CÂNDIDA VASCO GONÇALVES
( BRASIL - ESPÍRITO SANTO)
A Acadêmica Maria Cândida Vasco Gonçalves,
nasceu em 1931, em Anchieta, ES, filha de João Vasco Netto, exímio violinista e da doceira e bem relacionada politicamente, além de referência folclórica em “Rezas e Chás”, assunto do próximo livro de Maria Cândida, além de autora e diretora de peças de teatro.
Maria Cândida, esposa do Sr. Quintino Gonçalves, com quem teve 13 filhos, morou em sua terra natal, Anchieta, ES, até 1956.
É escritora com 3 livros publicados. Acadêmica da ACLAPTCTC, cadeira no. 6, e autora de peça de teatro.
Em seu último livro histórico: “Resgate cultural”, além de desmiuçar ao fatos históricos de sua cidade, Anchieta, conta muitos casos e lendas da região.
Mora atualmente em IBES, Vila Velha, Espírito Santo.
Contato: robertovasco@hotmail.com
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POETAS E ESCRITORES BRASILEIROS. Antologia. Clério José Borges (Org.) Vitória, Espírito Santo. Editora Canela Verde, ACLAPTCTC, 2020. 290 p. ilus.
ISBN 978-65-991059-9-0-6 No. 10 898
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
SAUDADES DE ANCHIETA
Sempre bela e graciosa
apesar de todo progresso,
você que outrora ociosa,
hoje caminha ao sucesso.
De tudo que na cidade havia,
restam hoje muitas lembranças,
desta vida tão só minha,
dos meus tempos de criança.
Saudades.
ANCHIETENSE SAUDOSA
No começo foi apenas um sonho
Um ideal a toda prova
Eu que vivia tristonha
Como se a vida tivesse me dado uma sova.
Fazia parte do meu viver,
Estar sempre de volta a Anchieta.
Queria um pedaço de terra,
Queria contar os meus versos, “na caneta”.
Como você cresceu!
Como está diferente!
Minha Anchieta não morreu,
apenas cativa mais gente.
Sempre bela e graciosa,
apesar de todo o progresso,
você que outrora ociosa,
hoje caminha para o sucesso.
Se nome, por muito tempo,
Foi conhecida como Benevente.
Parecia uma mãe saudosa,
Chamando seus filhos ausentes.
Depois, por justa homenagem,
ao se santo guerreiro,
passou a chamar Anchieta,
terra de um povo bom e hospitaleiro.
Podia não ser monumental,
mas deixava saudade ao ir embora.
O Coimbra que saciou a sede,
o peixe de tanta fartura:
um enriquecia a rede,
outro, hoje, mais parece sepultura.
A fonte de São Martinho,
onde as roupas eram lavadas,
parecia o jornal da cidade:
de todos as lavadeiras falavam.
De tudo que minha cidade tinha,
resta hoje muita lembrança,
desta vida tão só minha,
dos meus tempos de criança.
Não poderia esquecer do tradicional “Tambor de Congo”
Para quem gosta de dançar
e também botar um “Jongo”.
Eu vim da Vila Velha
Para dançar nesse “Tambor”,
O povo de Anchieta
Ele é bom e acolhedor.
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Página publicada em outubro de 2025.
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